Onde está o nosso coração?
- Bruna Oliveira
- 11 de jul. de 2016
- 2 min de leitura
Onde está o nosso coração? Em que ou em quem temos depositado a nossa esperança? Às vezes colocamos o foco de nossas vidas em nossas potencialidades, no dinheiro, no trabalho, nas pessoas que amamos, nos sonhos, na dor e nos ressentimentos. Assim, tornamo-nos pessoas fúteis, vazias e amargas. A Bíblia, no entanto, ensina a colocar o Reino de Deus em primeiro lugar, mas muitas vezes não fazemos isso, pois permitimos que coisas perecíveis assumam o controle da nossa vida.
A respeito disso, Jesus afirma: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mateus 6.19-21).
A partir disso, é possível compreender que precisamos mudar nossos valores, de forma a direcioná-los para aquilo que é eterno‚ e não para o que é passageiro. Em sua carta à igreja de Corinto‚ Paulo escreveu: “Assim‚ fixamos os olhos‚ não naquilo que se vê‚ mas no que não se vê‚ pois o que se vê é transitório‚ mas o que não se vê é eterno” (2 Coríntios 4.18).
Não estou afirmando que não devemos suprir as nossas necessidades materiais, mas que é um equívoco fazer disso o centro de nossas vidas e esquecer o que realmente importa: a eternidade.
O Senhor sabe tudo que precisamos e está pronto para abençoar nossa vida, porém‚ primeiro ele deseja ampliar nossa visão de maneira que possamos almejar aquilo que é eterno. Assim, poderemos usufruir de uma vida plena com Ele.
Portanto‚ para desfrutar das bênçãos que Deus oferece não devemos colocar nosso coração em nada deste mundo‚ os bens materiais não trazem satisfação duradoura‚ o prazer que eles podem proporcionar é insignificante se comparado ao prazer de uma vida alicerçada na presença e no Reino de Deus. Precisamos nos lembrar constantemente das palavras de Jesus “(...) a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lucas 12.15).

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